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Humildade determinou a escolha de Maria, diz Bento XVI

Seguindo a tradição iniciada pelos seus predecessores, Bento XVI deslocou-se à Praça de Espanha, no centro de Roma, nesta sexta-feira (08), para depor uma coroa de flores junto da imagem de Nossa Senhora da Conceição ali erigida por Pio IX, depois da proclamação deste dogma mariano. Na oração dirigida a Nossa Senhora, na data que a homenageia, o Papa sublinhou, em jeito de refrão, de leit-motiv, a expressão “cheia de graça”, observando, como já fizera ao Angelus, que se trata do “mais belo nome com o qual o próprio Deus a designou desde a eternidade”.

Antes, ainda no Vaticano, o Papa interrogou-se: mas “por que é que Deus, entre todas as mulheres, escolheu precisamente Maria de Nazaré”. Segundo ele, embora a resposta se encontre “escondida no insondável mistério da vontade divina”, há “contudo uma razão que o Evangelho põe em evidência: a sua humildade”.

Sim, Deus foi atraído pela humildade de Maria, que encontrou graça aos Seus olhos. Foi assim que ela se tornou a Mãe de Deus, imagem e modelo da Igreja, eleita de entre os povos para receber a bênção do Senhor e difundi-la sobre toda a família humana. Esta “bênção” mais não é do que Jesus Cristo.