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Bush lamenta morte de italiano no Iraque

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, manifestou nesta sexta-feira suas condolências ao primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, pela morte do agente italiano Nicola Calipari no Iraque.

"Uma vez mais expressei minhas condolências e assegurei que a investigação será conduzida abertamente, de maneira transparente", revelou o presidente ao regressar a Crawford, Texas, após assistir ao funeral do Papa em Roma.

O presidente minimizou a importância do plano italiano de retirar 300 de seus 3.300 homens do Iraque, enquanto Roma for um aliado da coalizão liderada pelos Estados Unidos.

Ao ser perguntado se Berlusconi ligou a morte de Calipari à retirada de parte das tropas italianas, Bush respondeu: "Não, ele reafirmou seu compromisso, como já fez no passado, de completar a missão".

"Ele sabe que quanto mais rápido realizarmos a missão, mais rápido nossas tropas poderão regressar para casa", disse o presidente sobre os esforços da coalizão para treinar e equipar as novas forças de segurança iraquianas.

Berlusconi "também está consciente de que não queremos sair prematuramente (do Iraque), sem completarmos nosso trabalho".

Em março, Berlusoni anunciou inesperadamente que as tropas italianas começarão a sair do Iraque em setembro, após o aval de Bush e do primeiro-ministro britânico, Tony Blair.

Posteriormente, o líder italiano destacou que esta retirada só ocorrerá com o pleno acordo das forças aliadas.

O contingente italiano no Iraque, estacionado no sul do país, é o quarto maior, superado apenas pelas forças de Estados Unidos, Inglaterra e Coréia do Sul.