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A virtuose da spalla de Baldini em Salvador

Nesta quarta-feira (26), às 20h30min, no Museu de Arte Sacra de Salvador, acontece mais uma edição da série Música de Câmara. A Orquestra Sinfônica da Bahia realizará concerto, com entrada franca, tendo como regente e solista convidado o violinista italiano Emmanuele Baldini.

No repertório, “Divertimento para orquestra de cordas n° 1 em Ré maior”, de Wolfgang Amadeus Mozart, “Rondó para violino e cordas em Lá Maior D.438”, de Franz Peter Schubert, e “Le Quattro Stagioni “(As Quatro Estações), de Antonio Vivaldi. Tendo como gestor artístico o pianista baiano Ricardo Castro, a Osquestra Sinfônica da Bahia está comemorando, este mês, 25 anos de fundação. É mantida pela Secretaria da Cultura, por meio da Fundação Cultural do Estado (Funceb) e Teatro Castro Alves (TCA).

Regente

O violinista Emmanuele Baldini foi o primeiro violino de Spalla da Orquestra do Teatro Municipal de Bolonha e também na Orquestra do Teatro "G. Verdi" de Trieste, inclusive colaborando, a convite do Maestro Riccardo Muti, com a Orquesta da "Scala. A partir de março de 2005, a convite do diretor artístico John Neschling, tornou-se "primeiro violino de Spalla" da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.

Nasceu em Trieste de uma família de musicistas. Estudou na Classe de "Virtuositè" do Conservatório de Genebra com Corrado Romano, e em Berlim e em Salzburgo com R. Ricci. Para a sua formação em música de câmara estudou com o "Trio de Trieste" e com F. Rossi.

Vencedor de numerosos concursos internacionais desde muito jovem, (1º prêmio em Stresa, Capri, "Forum Junger Kunstler" em Viena), consagrou-se como solista ganhando o 1º prêmio "Virtuositè" com menção especial em Genebra e o 3º prêmio no Concurso "R. Lipizer" de Gorizia.- Mais recentemente ganhou, em duo, o 2º prêmio no Concurso Internacional de música de câmara "Riviera del Conero", o 2º prêmio em Pinerolo e o 2º prêmio em Caltanissetta.

Apresenta em seu currículo recitais solo ou em duo, violino e piano, em toda a Itália e nas principais salas européias; Viena (Konzerthaus), Linz (Brucknersaal), Genebra (Victoria Hall), Munique (Gasteig), Berlim, Colônia, Frankfurt, Salzburgo, Lubiana, Bruxelas (Sala Grande do Conservatório Real), Budapeste (Academia "F. Liszt"), Luxemburgo, Paris, Copenhague.- Apresentou-se também na Albânia (Tirana), Turquia (Istambul), Argentina (Buenos Aires, Rosário, Mar del Plata, Córdoba), Brasil (São Paulo, Curitiba), Austrália (Sidney, Melbourne, Adelaide) e em mais quatro longas turnês no Japão (Kioi Hall e Metropolitan de Tóquio, Symphony Hall de Osaka)

Interpretou os principais Concertos do repertório para violino acompanhado por orquestras como a "Wiener Kammerorchester" (Mozart), a "Rundfunk Sinfonieorchester Berlin" (Schumann), a "Orquestre de la Suisse Romande" (Schostakovitc), a "Flanders Youth Philarmonic Orquestra" (Bruch), a Orquestra de Estado da Moldovia (Brahms e Mendelssohn), a Orquesta do Teatro "G. Verdi" de Trieste (Mozart e Dvorak), a Orquestra de Câmara de Mántua (Mozart).

Inúmeros musicistas teceram críticas elogiosas a seu respeito: Claudio Abbado, Riccardo Muti, Daniele Gatti, Aldo Ciccolini, Franco Gulli, Ruggiero Ricci, Franco Rossi e o "Trio" de Trieste. Atuou como solista ou em recitais de música de câmera com Francesco Manara, Konstantin Bogino, Antonello Farulli, Patrick Demenga, Luca Ranieri, Silvia Chiesa, Paolo Grazia, Maurizio Zanini, Ilan Rechtman.

Gravou numerosos cds para as casas discográficas "Agorà", "Rivoalto" e "Phoenix" entre os quais, o cd com as Sonatas de Franck e Magnard, elogiadíssimo, inclusive, pela crítica internacional.- Outros seus cds: Viotti (duetos para dois violinos e sonatas para violino e baixo), Paganini e Tartini (trechos virtuosísticos), Weber e Mendelssohn (sonatas para violino e piano), inclusive a integral de Martucci para violino e piano ("Um dos maiores tributos à figura de G. Martucci), segundo G. Cerisola em "Classic Voice”.