Prossegue a guerra entre grupos rivais da Camorra napolitana
A guerra entre bandos rivais pelo controle do tráfico de droga prossegue em Nápoles, sul da Itália, onde esta segunda-feira uma mulher foi espancada e queimada por manter relações com um jovem mafioso, o que eleva para 114 o número de vítimas fatais mortos desde o início do ano por causa da contenda interna da Camorra.
Para as autoridades, trata-se de uma guerra entre o grupo liderado por Paulo Di Lauro contra os chamados "secessionistas", conectados aos Licciardi, que figuram entre as famílias mais antigas e poderosas da zona, especializada no tráfico de droga na capital do sul da Itália.
Os ajustes de contas entre os grupos rivais surgiram depois da determinação de Di Lauro de tomar o lugar da tradicional família Licciardi com os mesmos métodos de sempre: ameaças, tiroteios e execuções.
Ante o aumento da violência, o ministro do Interior, Giuseppe Pisanu, anunciou esta terça-feira o envio de 300 homens a mais para reforçar a vigilância de uma das cidades mais militarizadas da península.
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