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Caso Telecom: Prodi vai falar no Senado

O primeiro-ministro italiano Romano Prodi deverá ir ao Senado, depois do dia 28 próximo, para falar sobre o caso Telecom.  O comunicado foi feito, na última quinta-feira (21), pelo ministro das relações com o Parlamento e reforma Insititucional, Vannino Chiti, ao presidente da Casa, Franco Marini. A presença de Prodi vinha sendo reivindicada com intensidade pela oposição que, no entanto, não conseguiu que ela acontecesse o mais rapidamente possível, conforme era seu desejo.

O líder da Aliança Nacional, Gianfranco Fini, considerou o episódio uma vitória do Parlamento, enquanto o presidente do grupo dos senadores da Forza Itália, Renato Schifani, frisou que a disponibilidade de Prodi demonstra que não há nenhum maluco no Parlamento. Já o vice-presidente da Casa, Roberto Calderoli, acentuou que finalmente Prodi se convenceu da gravidade de violar a Constituição.

O ministro Chiti, em um comunicado, lamentou a vontade de atacar o presidente do Conselho e o Governo. Observou que a Telecom é uma empresa que tem enorme importância para o desenvolvimento do país e  que o setor das comunicações envolve o direito dos cidadãos.

Na verdade, desde o final da semana passada, quando a informação da reestruturação da Telecom surpreendeu a Itália, o assunto vem tendo desdobramentos diante das indagações e dúvidas a respeito do processo, principalmente pela possibilidade de a empresa deixar de ser italiana. O Governo negou ter conhecimento ou envolvimento com essa possibilidade. Reconheceu, no entanto, ter sido informado de que o setor de telefonia móvel da empresa, mais especificamente a TIM do Brasil, poderia ser vendida para aportar recursos para o conglomerado que foi privatizado no final da década passada.

O assunto assumiu  uma dimensão que gerou pedido de demissão do presidente da Telecom, Marco Provera, acusado pelo Governo de não ter sido claro nas suas explanações. A esse fato somou-se a renuncia do conselheiro econômico de Prodi, Angelo Rovati, que teria encaminhado um documento a Provera no qual havia indícios de que o Governo pretendia nacionalizar ao menos parte da empresa. Finalmente, a Procuradoria de Roma abriu uma investigação sobre o assunto.

"Caso Telecom" in Aula

Come riferito all'Assemblea dal Vice presidente Angius, il Presidente del Senato ha avuto la disponibilità del Presidente del Consiglio Prodi a riferire al Senato sul "caso Telecom" dopo il 28 settembre, data fissata per le sue comunicazioni alla Camera dei deputati.

Per decisione unanime della Conferenza dei capigruppo, riunitasi nel pomeriggio, si è quindi deciso di non tenere la seduta pomeridiana, in cui era previsto l'intervento del Ministro delle comunicazioni Gentiloni.
L'Aula tornerà quindi a riunirsi martedì prossimo alle 16,30. Sempre martedì 26 settembre, alle ore 12, è convocata la Conferenza dei capigruppo per decidere il nuovo calendario dei lavori.

Nella seduta antimeridiana si era svolto un dibattito sui lavori del Senato, in seguito a un intervento del sen Schifani che lamentava l'indisponibilità manifestata dal Presidente del Consiglio Prodi a partecipare alla seduta pomeridiana, delegando il Ministro Gentiloni.
Il Presidente Marini, preso atto della volontà dell'Aula di ascoltare Prodi anche in data diversa, si era quindi dichiarato pronto a "svolgere il ruolo che il Presidente del Senato deve svolgere, riportando e facendo valere anche gli umori e i sentimenti che nel dibattito dell'Aula sono venuti fuori".

L'inserimento di questo argomento in calendario nella seduta di oggi era già stato al centro di un acceso dibattito, che aveva portato, lo scorso 19 settembre, ad approvare - con 151 sì, 148 no e 1 astenuto - la proposta avanzata dal capogruppo di Forza Italia, Renato Schifani, per un confronto in Aula già il 21 settembre, invece del 28 settembre, data in cui erano state calendarizzate le comunicazioni del Governo in Conferenza dei capigruppo.