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Comites, Cgie, parlamentares eleitos no exterior: Mantica insiste em reforma para acabar com a "sovrapposizione di competenze"

Enquanto a Comissão do Orçamento da Câmara dos Deputados declarava, nesta quinta-feira (30), a admissibilidade de uma série de emendas para a lei orçamentária de 2009, inclusive a possibilidade de recuperar parte dos recursos destinados aos italianos no exterior cortados pela proposta governamental, o subsecretário Alfredo Mantica não acenava, na Comissão do Exterior do Senado, com qualquer possibilidade de o Governo revisar sua posição – de uma previsão estimada em 80 milhões de euros, o Governo destinou na peça orçamentária apenas 34 milhões de euros.

De mais concreto, Mantica defendeu a necessidade de se instituir um grupo informal entre Governo e Parlamento para analisar as possíveis reformas da política para os italianos no exterior. Nesse sentido, a questão prioritária está centralizada na hipótese de reforma do sistema de representação da comunidade italiana no exterior, atualmente centralizada na Cgie, nos Comites, nos deputados e senadores. Para Mantica, há uma superposição de competencias. Além disso, ele também destacou a necessidade de uma revisão constitucional da estrutura do Parlamento, em especial na questão do número e das características dos parlamentares eleitos nas circunscrição do exterior.

A reforma pretendida igualmente envolveria, como já foi anunciado anteriormente, a estrutura da rede diplomática e consular, os institutos italianos de cultura e as escolas italianas no exterior.

Além de destacar a importância da Conferência dos Jovens Italianos no Mundo, programadas para dezembro, em Roma, Mantica também falou sobre a iniciativa governamental de instituição de um museu virtual da emigração, que seria instalado no complexo Vittoriano em Roma, e que poderia ser visitado durante as celebrações do 150º aniversário da unidade italiana. O museu da imigração, proposto por Franco Daniele, no governo anterior, pelo visto parece ter saído dos planos.