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A radiografia da mulher italiana

O Istat - Istituto Nazionale di Statistica – divulgou uma pesquisa com ênfase no gênero feminino, enfocando diversos aspectos que fazem, do estudo, uma verdadeira radiografia da presença da mulher na Itália. Número de mulheres, longevidade, matrimônio, fecundidade, forma de vida familiar, instrução, ocupação profissional, saúde, participação social, e violência doméstica são itens que fizeram parte do estudo.

Em dados comparativos entre a década de 70 e anos recentes, o levantamento apontou que:

Nos anos 70, a expectativa de vida das mulheres era de 74,9 anos, e a do homem 69,0. Em 2005, era de 83,2 anos para as mulheres, e 77,6 para os homens.

Na metade da década de 70, as mulheres se casavam com 24 anos, enquanto os homens com 28. Em 2005, esses números cresceram, respectivamente, para 29,5 e 32,2 anos.

Na década de 70, os filhos nascidos fora do matrimônio eram cerca de 2% do total de nascimentos, sendo reconhecidos em maior parte somente pela mãe. Em 2004, esse número subiu para 13,7%.

Nos anos 70, a idade média da mulher italiana no primeiro parto era de 28,3 anos, e a média do número de partos era de 2,2. Em 2004, a idade média foi de 30,8 anos, e o número de partos 1,3 filhos por mulher.

O Censo de 1971 revelou que 13% das famílias eram formadas por uma única pessoa, e 12% eram formadas por 5 componentes. No Censo de 2001, esses números passaram para 25% e 6%, respectivamente. 

Em 1970, as moças que conquistavam diploma de curso superior eram 43% em licenciatura, e 42% de láurea.  No ano escolar 2005/2006, as moças representaram 51% de todos os diplomas, sendo 57% de láurea.

Neste mesmo ano, a taxa de ocupação da mulher era inferior a 20%. Em 2005, a taxa foi de 45,3% para mulheres de 15-64 anos, contra os 69,7% dos homens. 

Ainda em 1970, a taxa de desocupação das mulheres era de 4%, contra 3% dos homens. Em 2005, foi de 10,1% contra 6,2%, respectivamente.

No ano de 1972, a quota de parlamentares italianas, eleitas nas assembléias nacionais, era de 1,8% ao Senado da República e 3,8% à Câmara dos Deputados. Em 2006, esses números subiram para 14,0 e 17,1%, respectivamente.

Veja a pesquisa completa no site http://www.istat.it/