UIL

O Governo Prodi e os italianos residentes no Exterior

Por Fabio Porta*

Abril de 2007: passou-se exatamente um ano das eleições políticas italianas, as primeiras com a participação de nós, italianos residentes no exterior. Sim, sabemos, foi um ano difícil, com um governo freqüentemente suspenso por um fio (ou melhor, por um voto), sobretudo no Senado. Com certeza isso não facilitou as coisas, também em relação às decisões que nos dizem respeito e sobre as quais continuamos aguardando respostas.

Reconhecemos no Governo Prodi o fato de ter mantido e, mais que isso, melhorado os recursos a favor dos italianos no Exterior; foi uma batalha dura e nesse caso foi importante o papel de nossos parlamentares eleitos no exterior. Gostamos da disponibilidade com a qual o Presidente do Conselho, aqui no Brasil, discutiu com os representantes da  comunidade nossos problemas e nossas reivindicações.

O segundo ano de governo deve ser um ano de realizações e de respostas, diante de problemas claros e de reivindicações precisas.

* Fabio Porta è sociologo e coordinatore generale in Brasile dell’UIL - Unione Italiana del Lavoro – www.uil.org.br – E-mail: uil@uil.org.br

A prile 2007: è trascorso um anno esatto dalle elezioni politiche italiane, le prime con la partecipazione di noi italiani residenti all’estero. Sì, lo sappiamo, è stato un anno diffi cile, con un governo spesso appeso ad un fi lo (o meglio, ad un voto), soprattutto al Senato. Questo non ha certo facilitato le cose, anche in merito alle decisioni che ci riguardano, rispetto alle quali rimaniamo in attesa di risposte.

Abbiamo riconosciuto al Governo Prodi di avere mantenuto e anzi migliorato lo stanziamento a favore degli italiani all’estero; si è trattato di una battaglia dura ed importante è stato il ruolo dei nostri parlamentari eletti all’estero. Abbiamo anche apprezzato la disponibilità con la quale il Presidente del Consiglio, qui in Brasile, ha discusso con i rappresentanti della comunità i nostri problemi e le nostre rivendicazioni.

Il secondo anno di governo deve essere un anno di realizzazioni e di risposte, a fronte di problemi chiari e di richieste precise.