Depois de um ano sem crescer, em 2006 consumo de alimentos aumenta entre os italianos
Depois de um ano com crescimento zero, em 2006 o consumo de alimentos pelas famílias italianas, não obstante a drástica redução na aquisição de carne de galinha em função da gripe aviária, voltou a registrar um aumento de 2,6%, com valores positivos para outros tipos de carne, peixe, salame, leite, óleo de oliva, e, surpresa, até para hortaliças.
As informações são da Coldiretti, a principal organização agrícola em nível nacional, com base nos primeiros dados relativos a este ano. A entidade considera uma inversão de tendência positiva sustentada a partir das intervenções visando garantir a transparência na composição dos preços e da lei da etiquetação dos alimentos.
Particularmente significativo, segundo a Condiretti, é o aumento recorde de 6,9% registrado em um mês no consumo de leite fresco, um crescimento que vem ocorrendo ininterruptamente desde junho do ano passado, quando entrou em vigor a nova norma que obriga a indicação do lugar de origem do produto, evitando que fosse rotulado como Made in Italy leite de outros países.
Um derivado do leite, o iogurte, também cresceu 7,6% em consumo. Já carnes e salames, + 1,7%; óleo de oliva, + 5,8%; vinhos e espumantes, + 5,8%; pescados, + 9,3%; hortaliças frescas, + 1,6% e derivados de cereais, + 0,5%.Uma tendência que não se altera é em relação às frutas, - 3,6%. A margarina teve uma queda de 15,3%.
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