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Efeito Covid, queda de estrangeiros no Vêneto

Como resultado da Covid, o número de cidadãos estrangeiros residentes no Vêneto caiu 1% em 2020, mesmo que permaneça uma proporção na população da região de um estrangeiro para cada 10 cidadãos. A mortalidade aumentou e as chegadas diminuíram. 

As naturalizações, por outro lado, são constantes. Trabalhadores estrangeiros (248.000) contribuem com 10,8% do PIB regional. O fato foi revelado pela Fundação Leone Moressa antecipando o Relatório sobre a economia da imigração no Vêneto, que será apresentado a 10 de Novembro em Treviso. Após o ligeiro aumento registado entre 2016 e 2019, em 2020 os estrangeiros na região diminuíram 5 mil unidades (-1,0%)

A incidência na população total também caiu, ficando abaixo do limiar simbólico de 10%. Isso se deve a vários fatores: queda de nascimentos (-0,9%), aumento de óbitos (+ 13,3%) e queda significativa de chegadas (-30,7%), principalmente devido às restrições devido à pandemia. Além disso, existem 17.000 estrangeiros que obtiveram a cidadania italiana, "deixando" as estatísticas de residentes estrangeiros.

Apesar do impacto da pandemia, a população estrangeira tem indicadores demográficos claramente melhores do que a italiana: altas taxas de natalidade, baixa mortalidade e menor idade média (34,4 estrangeiros, 46,9 italianos). Um quarto são romenos, os mais numerosos no Vêneto (125.000) e representam 26,0% do total de estrangeiros. Seguido por Marrocos (44.000), China (35.000), Albânia (31.000) e Moldávia (30.000). Verona é a província com mais estrangeiros (107.000), depois Pádua (92.000) e Treviso (89.000). Em nível municipal, em termos absolutos, o município com mais estrangeiros é Veneza (38.000), seguido de Verona e Pádua. (Leia aqui a matéria completa - em italiano)