Quando o rio Po passou pelo Rio Grande do Sul

Com seus 652 quilômetros, mais do que ser o maior rio dentro das fronteiras da Itália, o Po  e a sua bacia hidrográfica é uma área extremamente sensível e importante tanto sob o ponto de vista econômico, como social e ambiental para o país. Ao longo de seu curso, predominantemente na região norte,  vivem mais de 16 milhões de pessoas, e é onde está concentrado um terço da indústria e da produção agricultura  italiana. A par disso,as águas e as margens do Po foram cenários decisivos para a constituição da cultura italiana.

Por tudo isso, nada mais natural que a região do Veneto tenha tomado a iniciativa de criar uma mostra itinerante para mostrar ao mundo, e especialmente aos descendentes de italianos, toda a riqueza e toda a história do Po. Depois de passar pelo Uruguai, o primeiro país a abrigá-la, a exposição chegou ao Rio Grande Sul. Instalada no município de Carlos Barbosa, em uma iniciativa da Associação dos  Emigrados e Ex-imigrados das Américas e Austrália - Brasil (ANEA), juntamente com a Associação Trevisani Nel Mondo (ATM – Carlos Barbosa) e o Comitato Vêneto do Rio Grande do Sul (COMVERS) com o apoio da ProArte, este final de semana (25, 26 e 27) será a última oportunidade para apreciar os painéis, as fotos, os textos e outros materiais que integram a exposição, no Palco da Estação.

Organizada pelo Comitato Giovani Veneti all’Estero,  com o apoio da região do Vêneto de passar pelo Brasil, a mostra segue rumo à Venezuela, Canadá, Austrália, África do Sul, e, por último retorna a Argentina, encerrando o  percurso por  Comitatos Vênetos existentes pelo mundo.