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Biblioteca vaticana adere ao sistema de chips

A Biblioteca Apostólica Vaticana, um dos lugares mais importantes do mundo em matéria de conservação da memória cultural, será equipada com um pioneiro sistema de identificação com chips, que facilitará a classificação de 1,7 milhão de livros e evitará roubos.

A nova tecnologia, conhecida como RFID, se baseia em chips que armazenam informações sobre o produto, neste caso livros e documentos, e que podem ser lidos através de sinais de rádio, com computadores ou sensores, sem necessidade de contato físico entre o mecanismo de leitura e os objetos.

Segundo informa hoje o jornal "Il Sole 24 Ore", o sistema reduzirá os riscos de roubos e facilitará os trabalhos diários na biblioteca, como a revisão das salas e a organização dos livros nas estantes.

A Biblioteca Vaticana possui mais de 8.300 incunábulos, 150.000 códices manuscritos, 100.000 gravuras e desenhos, 300.000 moedas e medalhas e quase 20.000 objetos de valor artístico.

Por isso, não é de surpreender que um sistema como este tenha sido dotado, dado que "a segurança e a racionalização do trabalho são fundamentais", assegurou o responsável pelo Centro de Elaboração de Dados da Biblioteca, Luciano Ammenti.

Está previsto que o sistema será implantado em várias fases, já que, num primeiro momento, serão colocadas etiquetas "inteligentes" dotadas de microchips nos livros das salas de leitura.

Posteriormente, o sistema será expandido ao resto do patrimônio da biblioteca e às áreas logísticas.