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Europeus preocupados com uso da internet pelos filhos: UE adota programa para tornar a rede mais segura

A União Européia  passará a ter um novo programa «Para uma Internet mais segura» a partir de 1ª de Janeiro de 2009. Depois de o Parlamento Europeu ter exprimido o seu apoio à iniciativa, através de um resultado eleitoral extremamente positivo, em  outubro passado, o Conselho de Ministros adotou  nesta terça-feira (09) o novo programa. Este, abrangendo o período 2009 – 2013, foi proposto pela Comissão Européia em 28 de Fevereiro de 2008 com o intuito de proteger as crianças num mundo eletrônico cada vez mais sofisticado, capacitando-as para uma utilização segura dos serviços em linha, como as redes sociais, os blogs e as mensagens instantâneas.

Enquanto 75% das crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 17 anos, já têm acesso à Internet e 50% das crianças de 10 anos possuem um  celular, um novo inquérito Eurobarômetro publicado nesta terça-feira  revela que 60% dos progenitores europeus estão preocupados, temendo que os seus filhos possam ser vítimas de aliciamento (o chamado «grooming», ou desenvolvimento de supostas «amizades» que conduzem ao abuso sexual das crianças), enquanto 54% receiam que os seus filhos possam ser intimidados em linha (assediados através de sítios Internet ou por meio de mensagens por  celular). O novo programa «Para uma Internet mais segura» irá combater estes comportamentos  ao tornar mais sofisticados e mais seguros os programas de acesso à Internet e as tecnologias de telefonia móvel. No período 2009 – 2013, a UE investirá 55 milhões de euros para tornar a Internet mais segura.
«Hoje em dia as crianças mergulham no mundo da Internet e da telefonia móvel muito cedo, tornando-se freqüentemente adolescentes com pleno domínio da tecnologia e da navegação na Internet. Porque estas tecnologias os ajudam a estudar e lhes proporcionam novas formas aliciantes de socializar com os outros, utilizam-nas amiúde e mais à vontade do que os próprios pais. É preciso assegurarmo-nos de que, cada vez que recorrem a serviços da Internet ou de telefonia móvel, possam reconhecer os riscos potenciais e saber lidar com eles», afirmou Viviane Reding, Comissária da UE para a Sociedade da Informação e Meios de Comunicação Social.
O novo programa proposto co-financiará projetos para:
Aumentar a sensibilização do público: capacitar os jovens, os seus pais e professores a fazer opções responsáveis a nível da Internet, aconselhando-os relativamente às precauções relevantes a tomar.
Providenciar uma rede de pontos de contacto públicos, que possa ser acedida através de um sítio na Internet ou de um número de telefone, para comunicar conteúdos e condutas ilegais e perniciosos, especialmente no domínio dos abusos sexuais de crianças, do aliciamento e da intimidação via Internet.
Encorajar iniciativas de auto-regulação e envolver as crianças, motivando-as, para criarem um ambiente em linha mais seguro.
Estabelecer uma base de conhecimentos sobre as novas tendências na utilização das tecnologias em linha e suas consequências para a vida das crianças, congregando, a nível europeu, conhecimentos especializados no domínio técnico, psicológico e sociológico.
O orçamento de 55 milhões de euros destinado ao programa «Para uma Internet mais segura» será distribuído do seguinte modo: 48% canalizar-se-iam para a sensibilização ao público, 34% para a luta contra os conteúdos ilegais e as condutas perniciosas em linha, 10% para a promoção de um ambiente em linha mais seguro e 8% para o estabelecimento de uma base de conhecimentos.

De acordo com um novo inquérito Eurobarômetro que teve lugar em todos os Estados-Membros da UE, 75% das crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 17 anos já utilizam a Internet – uma tendência que continua a crescer. Metade dos pais que não utilizavam a Internet afirmou que os seus filhos tinham acesso.

Pelo menos metade dos pais afirmou falar com os filhos acerca das suas atividades na rede. Além disso, tinham o cuidado de não deixar as crianças revelar informações pessoais em linha (92%) ou falar com pessoas que não conhecessem (83%).

59% dos pais declararam utilizar filtros ou software de vigilância. Os pais que não utilizam filtros afirmam confiar nos seus filhos (64%) ou não saber como aceder a esses filtros ou utilizá-los (14%). O estudo de aferição SIP sobre filtros, recentemente publicado pela Comissão, mostra que, em geral, estas ferramentas melhoraram nos últimos três anos, tornando-se mais fáceis de instalar.

L'UE adotta un nuovo programma Safer Internet: 55 milioni di euro per una rete più sicura per i minori

A partire dal 1° gennaio 2009 l'UE avrà un nuovo programma "Safer Internet". Dopo il voto del 23 ottobre, con cui il Parlamento europeo ha espresso a stragrande maggioranza il proprio sostegno al programma Safer Internet (IP/08/1571), il Consiglio dei ministri ha adottato oggi il nuovo programma. Proposto dalla Commissione europea il 28 febbraio 2008 (IP/08/310), il programma Safer Internet 2009-2013 mira a proteggere i minori in un ambiente in linea sempre più complesso e a offrire loro gli strumenti per utilizzare con sicurezza servizi web quali la socializzazione in rete, i blog e la messaggeria istantanea. Il 75% dei minori (di età compresa tra i 6 e i 17 anni) utilizza già la rete e il 50% dei minori di 10 anni possiede un cellulare, tuttavia da un nuovo sondaggio dell'Eurobarometro, pubblicato oggi, emerge che il 60% dei genitori europei teme che i loro figli possano diventare vittima di adescamenti in linea (adulti che fanno amicizia con un minore con l'intenzione di abusarne sessualmente) e il 54% teme che i figli possano essere vittime di bullismo in linea (ossia molestati su siti Internet o tramite SMS). Il nuovo programma Safer Internet si propone di lottare contro l'adescamento e il bullismo in linea rendendo più sofisticati e sicuri il software in linea e le tecnologie mobili. Nel periodo 2009-2013 l'UE spenderà 55 milioni di euro per rendere internet più sicura.
"Oggigiorno i minori iniziano molto presto a navigare su Internet e a utilizzare le tecnologie mobili e, raggiunta l'adolescenza, sono dei veri e propri esperti di tecnologie e della navigazione sul web. Si tratta di tecnologie che li aiutano a studiare e offrono loro nuove appassionanti possibilità di socializzazione, per cui spesso essi imparano a utilizzarle più velocemente dei loro genitori. Dobbiamo fare in modo che quando utilizzano servizi in linea o mobili, i minori possano riconoscere i rischi potenziale e farvi fronte," ha dichiarato la commissaria UE per la Società dell'informazione e i media Viviane Reding. "Mi compiaccio che il Parlamento e il Consiglio abbiano approvato la proposta della Commissione con tanta rapidità, consentendoci di rispondere alle preoccupazioni del tutto naturali dei genitori e di fare in modo che in Europa i minori possano esplorare le nuove tecnologie in tutta sicurezza.

Il programma Safer Internet 2009-2013, adottato oggi dal Consiglio dei ministri, fa tesoro del successo del precedente programma relativo al periodo 2005-2008.

Il nuovo programma proposto consentirà di cofinanziare progetti per:

sensibilizzare maggiormente il pubblico: dotare i minori, i genitori e gli insegnanti degli strumenti per compiere scelte responsabili in linea, consigliandoli sulle necessarie precauzioni da prendere;
fornire al pubblico una rete di punti di contatto raggiungibili tramite un sito web o per telefono, per segnalare contenuti o comportamenti illeciti o dannosi, in particolare materiale pedopornografico e casi di adescamento e bullismo in linea;
promuovere iniziative di autoregolamentazione in questo settore e favorire la partecipazione dei minori alla creazione di un ambiente in linea più sicuro;
creare una base di conoscenze sulle nuove tendenze nell'uso delle tecnologie in linea e sulle relative conseguenze per la vita dei minori, favorendo la collaborazione a livello europeo tra tecnici, psicologi e sociologi.
I 55 milioni di euro stanziati per il nuovo programma Safer Internet verranno distribuiti come segue: il 48% dovrebbe essere utilizzato per azioni di sensibilizzazione, il 34% per lottare contro i contenuti illeciti e i comportamenti dannosi in linea, il 10% per promuovere un ambiente in linea più sicuro e l'8% per creare la base di conoscenze.

Secondo il nuovo sondaggio dell'Eurobarometro condotto in tutti gli Stati membri dell'UE, il 75% dei minori di età compresa tra i 6 e i 17 anni utilizza già internet, e la tendenza è in continua crescita. La metà dei genitori che non utilizzano internet dichiara che i figli invece hanno accesso a internet.

L'altra metà dei genitori dichiara di parlare con i figli delle attività da questi svolte in linea. Inoltre, prendono precauzioni, ad esempio non consentono ai figli di comunicare informazioni personali in linea (92%) o di parlare con persone sconosciute (83%).

Il 59% dei genitori afferma di utilizzare software di filtraggio e di sorveglianza. I genitori che non usano strumenti di filtraggio dichiarano di avere fiducia nei figli (64%) o di non sapere come procurarsi i filtri o come usarli (14%). Lo studio SIP Bench sugli strumenti di filtraggio pubblicato recentemente dalla Commissione dimostra che negli ultimi tre anni gli strumenti sono nel complesso migliorati e sono più facili da installare.