MinC e Universidade de Bolonha assinam acordo
Seguindo a linha do programa "Ciência sem Fronteiras", o Ministério da Cultura busca parcerias para emplacar o intercâmbio de estudantes da área cultural. Na tarde desta terça-feira (25), a ministra da Cultura, Marta Suplicy, assinou acordo com a universidade mais antiga da Europa: a Universidade de Bolonha, na Itália. Reconhecida por sua excelência no setor de Economia Criativa, a instituição de ensino superior vai abrir as portas para universitários brasileiros. "A ideia é levar estudantes de universidades pelo programa 'Cultura sem Fronteiras'. Experiências como essa proporcionam uma imensa bagagem ao aluno. E é essa oportunidade que queremos oferecer", destacou a ministra Marta Suplicy.
O intercâmbio, que poderá ter até um ano de duração, incluirá aula teórica e estágio prático nas áreas de música, teatro, cinema, artes, literatura, patrimônio e conhecimento jurídico no setor cultural. "Aqui trabalhamos com uma sinergia do conhecimento científico, as novas tecnologias e as áreas de humanidades. Buscamos a inovação criativa. O departamento de informática e engenharia trabalha em conjunto com essas áreas", diz o reitor da Universidade, Ivano Dionigi.
Em abril, a Universidade lança o projeto piloto "Smart Cities". As invenções de alunos recém-formados saem do papel e se transformam em aplicativos de serviços públicos.
A troca de experiências visa ainda o apoio ao empreendedorismo nos setores criativos. A intenção é levar as idéias para serem aplicadas nas Incubadoras Brasil Criativo que estão sendo inauguradas pelo Brasil. Até o fim do ano, serão 13 desses espaços em diversos estados brasileiros.
O acordo ainda prevê:
· estimular atividades de apoio à mobilidade de pesquisadores, docentes e estudantes brasileiros e italianos, envolvendo as instituições pertinentes em cada país;
· fomentar ações de intercâmbio técnico e científico que contribuam para a implementação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento da economia criativa e o incremento do empreendedorismo de jovens;
· estudar as possibilidades de concessão de bolsas de estudos e projetos de pesquisa para o desenvolvimento da economia criativa no Brasil e na Itália;
· desenvolver estudos comparativos e/ou organizar eventos conjuntos, tais como seminários, cursos, "workshops" ou reuniões de especialistas, para intercâmbio de melhores práticas sobre temas de interesse comum;
· promover a participação em programas de pesquisa e visitas técnicas mútuas, bem como consulta de acervos, troca de informações, documentações e publicações científicas.
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