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Museu Gruppelli resgata a memória colonial da cidade de Pelotas

O Museu Gruppelli, que preserva a memória da região colonial da cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, agora possui perfis em sites de redes sociais como Instagram e Facebook, tornando a aproximação com o público mais fácil e rápida.

Com o objetivo de preservar a memória da região colonial da cidade, no ano de 1998 foi criado o museu Gruppelli, por iniciativa da comunidade local e capitaneada pela Família Gruppelli e dois incentivadores, a professora Neiva Vieira e o fotógrafo Neco Tavares.

O Museu Gruppelli possui vínculo com a UFPel desde 2008, com o inicio do projeto de extensão coordenado pelo professor Diego Lemos Ribeiro, do curso de Museologia, em parceria com o professor Wilson Miranda, já aposentado mas ainda colaborador. O projeto tem ação ininterrupta no museu Gruppelli há oito anos, e mantém suas ações através de ação colaborativa, que inclui professores e alunos dos cursos de Museologia e de Conservação e Restauração, da Universidade.

O trabalho tem parceria com outros três projetos, todos da chamada Serra dos Tapes. São eles, o Museu Etnográfico da Colônia Maciel; o Museu e Espaço Cultural da Etnia Francesa, ambos coordenados pelo professor Fábio Vergara; e o Museu Histórico de Morro Redondo, coordenado pelo professor Diego Ribeiro. Os museus possuem forte semelhanças em relação ao acervo, que tem uma definição etnográfica referente aos modos de vida na zona rural.

O Gruppelli fica localizado na Colônia Municipal da cidade de Pelotas (7º distrito), onde, por volta do ano de 1876, estabeleceu-se a familia Gruppelli, vinda de Montova, norte da Itália.O Museu, atualmente, funciona em uma adega centenária em um prédio que, na década de 30, funcionava uma hospedaria para viajantes.

O acervo é composto por coleções diversas e tem como tema o modo de vida da zona rural, mais especificamente as diversas manifestações do trabalho, seja no campo, no armazém e nos afazeres doméstico, e também na mercearia, na produção de vinho e na hospedaria. O esporte também é representado, em especial o Grêmio Esportivo Boa Esperança, time da região que completa 92 anos este ano, jogando ininterruptamente.

Na semana da Páscoa, o museu Gruppelli sofreu com uma enchente que assolou o Sétimo Distrito. O prejuízo ao Museu e ao acervo foi enorme. A partir de uma ação conjunta entre professores e alunos dos cursos de Museologia e Conservação e Restauração, uma força tarefa foi criada para recuperar o acervo do Museu, que, apesar de faltar alguns detalhes para reestruturá-lo, reabriu no último domingo (15).

O horário de funcionamento do museu Gruppelli é aos domingos, das 10h às 15h, e outros horários através de agendamento prévio por email (museugruppelli@gmail.com). Fonte: Ufpel 

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