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A Voz do Corpo, para compartilhar o trabalho do Via Rosse

Compartilhar o trabalho desenvolvido pelo Via Rosse, centro de produção teatral italiano, com um dos seus criadores, Norberto Presta, é o que está oportunizando o Centro de Dança Umberto da Silva, na Galeria Olido, de São Paulo, durante os meses de janeiro e fevereiro, em uma das várias oficinas que serão desenvolvidas no período.

Com profissionais de renome da Itália, Brasil, Alemanha e Argentina, os interessados podem se inscrever  até o dia 26 de janeiro pelo e-mail  nucleodedanca@prefeitura.sp.gov.br, constando o nome do workshop no campo "assunto", além de uma descrição breve de experiências e o interesse em participar das aulas.

A oficina A Voz do Corpo, com Norberto Presta, de 2 a 6 de fevereiro,  é destinada a bailarinos que, usando o corpo como instrumento artístico, queiram aprofundar o uso da voz, da voz em movimento e da voz em ação. . Cada participante deverá ter memorizado um texto de cerca de dez linhas. Público alvo: bailarinos e atores interessados em trabalhar voz em movimento.
Veja, abaixo, as demais oficinas e, depois, um pouco da história do Via Rosse

Oficina "Vídeo-dança" com Tomi Paasonen

De 15 a 23/1 (exceto 18/1, domingo). Das 14h às 18h; dia 23, após a oficina, apresentação, às 18h.

Uma das forças inovadoras da cena de dança européia atual, Tomi Paasonen tem criado vários espetáculos, que envolvem vídeo-instalações ao vivo. Público alvo: Este workshop foi desenhado para dançarinos profissionais e de nível intermediário, bem como para vídeo-artistas interessados em explorar a relação e as diversas possibilidades, partindo de conceitos e técnicas, de integrar vídeo e dança (nos dias das atividades haverá tradutor).


Oficina "Dança Contemporânea a partir de Estudos Coreológicos" com Maria Elvira Machado.

De 26/1 a 6/2 (exceto dias 31/1 e 1/2) (das 10h às 12h)

O curso fará uma breve introdução teórica sobre coreologia: o que é, funções e análise de movimento. Serão explorados e experimentados conceitos teóricos de Laban através de seqüências de dança contemporânea, que utilizam o princípio da técnica release. Público alvo: nível intermediário 2.

Oficina "Dança Clássica" com Zélia Monteiro.

De 26/1 a 31/1 (das 15 às 18h)

A técnica clássica é proposta como uma maneira de sentir, perceber e conhecer o corpo e seu funcionamento e não como um treinamento rígido imposto a ele. Ela é introduzida respeitando o processo individual e a constituição física de cada aluno. Visto por este enfoque, o balé é capaz de promover a consciência de padrões posturais inadequados e trabalhar o alinhamento ósseo-muscular, o relaxamento de tensões, o alongamento e o fortalecimento de musculaturas fracas, melhorando a postura e a coordenação. Público alvo: interessados em geral.

De 9 a 11/2 (das 10h às 13h)

Misturando os princípios das técnicas de Martha Graham, Doris Humphrey/Jose Limon e Moshe Feldenkrais, o trabalho explora a relação do corpo e sua intimidade com as tensões musculares dos movimentos contemporâneos, possibilitando ao aluno formar uma síntese do seu momento em relação ao seu corpo como instrumento técnico, como intérprete, criador e articulador de idéias. Público alvo: Pessoas com um tipo de experiência em dança ou atividade física dirigida à arte.

Oficina Feldenkrais Somatics com Sabine V. Heinze.

De 9 a 13/2 (das 14h às 17h)

Abrange a teoria e as lições práticas do método Feldenkrais, que consistem em pequenos, suaves e complexos movimentos, evitando a dor e o desconforto. Independente de idade ou profissão, o trabalho é indicado para todos que desejam melhorar sua saúde, seu crescimento pessoal e bem estar, reduzir riscos de lesões, dores ou tensões e melhorar sua performance. Como instrumento complementar, o método Feldenkrais é bastante eficaz para profissionais (fisioterapeutas, psicólogos, educadores, médicos, bailarinos, atores e músicos, etc.). Público alvo: interessados em geral. Necessidades: trazer um cobertor ou esteira e roupa confortável.


Via Rosse

È stato scelto il termine “centro” – nonostante la sua connotazione quasi istituzionale e quindi opposta alla realtà di Via Rosse – perché nella stessa sede si incrociano varie attività, sviluppate dalle medesime persone che formano il gruppo Via Rosse, con la partecipazione di collaboratori esterni. Il centro è stato fondato nel 1996 dall'attrice - regista austriaca Sabine Uitz e dall'attore - regista - autore argentino Norberto Presta. Il suo punto d'appoggio è una vecchia casa di campagna vicino a Este (Padova), che accoglie il lavoro del gruppo via rosse, spettacoli e prove anche di altri artisti e gruppi e l'attività pedagogica, amministrativa ed organizzativa del Centro.

Uno dei principi fondamentali di via rosse è fondato sul desiderio di incontro e scambio con altre realtà culturali, portatrici di altri sguardi, altre culture, altre estetiche. Come conseguenza di questo desiderio il centro ospita, fin dalla sua nascita, gruppi e singoli artisti che vogliono condividere ed incrociare il proprio percorso anche con Via Rosse e i suoi spettatori. Per questo si propone come ponte tra continenti, paesi e culture diverse, tra teatranti ed artisti in genere. Si aggiunge Eleonora Bovo, fino a quel momento allieva e anche attiva collaboratrice, e trasformando il fienile in una sala di teatro la nostra casa diventa il Centro di Produzione Teatrale Via Rosse.

Il teatro - un ex-fienile di 5 x 13 m - può ospitare appena una sessantina di posti a sedere e crea un’atmosfera informale, che spesso è presente solo in quegli spazi teatrali in cui - aldilà della mediazione artistica - gli attori, i registi e in generale gli artisti ospiti possono condividere con il pubblico momenti assolutamente personali, anche se legati a una rappresentazione appena accaduta. In questa sala-teatro e in una sala-prove accanto si svolgono le attività di allenamento, prova e lavoro pedagogico.

Via Rosse I - aldilà del Centro di Produzione Teatrale - è anche un gruppo internazionale, fondato assieme al Centro nel 1996 da Sabine Uitz e Norberto Presta. Provenienti da formazioni e percorsi artistici differenti, sviluppati in Germania la prima e tra America Latina ed Europa il secondo, incrociano le rispettive esperienze trasferendosi in Italia nel 1995. Nel corso degli anni e degli spettacoli prodotti, sviluppano sempre più un nucleo artistico, a cui, dal 2001, parteciperà come attrice anche Elenora Bovo, terza componente del gruppo.

Da quando si riconosce come gruppo, comincia a compiere un’operazione di ricerca verso la definizione del suo specifico linguaggio scenico con una chiara concentrazione sul corpo, sulla presenza dell’attore in scena e sul suo “essere” in ogni minima azione.  La musicalità gioca un ruolo importante nelle produzioni, che partono sempre da un punto focale prescelto: un tema, che porta spesso in sé anni di ricerca.

Via Rosse ha portato le proprie produzioni in diversi paesi, tra cui Francia, Germania, Repubblica Ceca, Argentina, Brasile, Ecuador. Nel 2001 ha vinto il premio “M.Apostroff99” a Praga e nel 2005 il concorso MOVIN’UP del Circuito per i Giovani Artisti Italiani.