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Fornecimento de gás da Rússia: o que acontece na Europa

Gás na Europa, crise com escaladas alarmantes para países altamente dependentes de Moscou: essas são as últimas notícias que vazam do que hoje é a segunda frente do conflito russo na Ucrânia.

A Gazprom confirmou que cortou os fluxos de gás para a Polônia e a Bulgária e manterá o fornecimento bloqueado até que os dois países aceitem o pedido de Moscou de pagar o combustível crucial em rublos.

O fornecimento de gás russo para a Polônia foi cortado na manhã desta quarta-feira (27), aumentando o temor de que Putin, por meio da Gazprom, possa fechar as torneiras de energia para os aliados da Ucrânia, como a Itália. O dia de hoje abre, portanto, sob a bandeira da tensão, especialmente no Velho Continente. O euro atingiu o nível mais fraco em comparação com o dólar desde 2017, com temores de que Moscou possa sufocar os fluxos de gás para a Europa.

A invasão russa está exacerbando uma crise global de energia, levando os preços do GNL e do carvão a níveis recordes e aumentando os temores de inflação.

A Europa já está retirando a maior parte de sua reserva de gás natural liquefeito dos Estados Unidos e de outros exportadores vizinhos. No entanto, os terminais europeus de importação de GNL estão operando perto da capacidade máxima, o que pode limitar a quantidade de fornecimento spot extra que as concessionárias da região podem comprar.

Segundo noticia a imprensa italiana, é o caos do gás para a Europa.