UIL

Ucrânia e armas biológicas: o plano para eliminar os russos

A subsecretária de Estado dos EUA, Victoria Nuland, reconheceu (conforme foi noticiado) que existem laboratórios biológicos na Ucrânia cujo conteúdo Washington gostaria de esconder de Moscou. Além disso, a OMS recomendou que o Ministério da Saúde da Ucrânia e outros órgãos responsáveis destruíssem patógenos de alto risco para prevenir quaisquer possíveis vazamentos.  Cai por terra, portanto, a tese de que a existência de tais estruturas seja “teoria da conspiração” ou “campanha de desinformação russa” para o Ocidente.
 
Acompanhe a seguir o artigo "Ucrânia e armas biológicas: o plano do globalismo para exterminar os russos" publicado em La Cruna dell'Ago, do jornalista italiano Cesare Sacchetti.

Há uma história secreta da Ucrânia que não é contada ao grande público. A opinião pública Ocidental basicamente ignora o que realmente vem acontecendo neste país há anos.

Tudo o que veio da Ucrânia nos últimos anos através do filtro das mentiras da mídia europeia e americana é a imagem de um país que fez a chamada “transição democrática” levada a cabo pelo estado profundo de Washington.

O que se chama de "exportação da democracia", termo bastante caro aos lobbies dos neocon sionistas dos anos 2000, nada mais é do que a derrubada de governos considerados hostis aos grupos de poder que há décadas dominam a Casa Branca, sobretudo o Conselho Para Relações Exteriores (Council For Foreign Relations) financiado pela família Rockefeller.

A Ucrânia não foge a essa regra devido à sua posição estratégica e, como vimos no artigo anterior, era vital que os lobbies atlanticistas derrubassem, através do golpe chamado Euromaidan, a presidência de Yanukovych muito próxima, segundo o Departamento de Estado dos EUA, ao Kremlin.

Mas há também um outro lado para o qual o controle da Ucrânia é essencial para esses ambientes. É um lado muito mais sombrio onde ocorrem os piores e mais sujos negócios do planeta.

Estamos falando da produção e desenvolvimento de armas biológicas, do tráfico de crianças, de órgãos e de seres humanos.
O regime neonazista que protege o fantoche telecomandado da OTAN, Zelensky, foi o que garantiu a prosperidade desses negócios.

Desde que Poroshenko foi instalado no poder, esses comércios começaram a proliferar e infestar toda a Ucrânia.

No entanto, há um em particular em que devemos nos concentrar e é o que diz respeito às armas bacteriológicas.

Para poder compreender como iniciaram os programas para utilizar a Ucrânia como uma base para estudar estas armas é preciso dar um passo atrás e voltar a 2005, quando o país era governado pelo então presidente Yushchenko.

Yushchenko foi o produto direto de outra revolução colorida, a primeira que ocorreu na Ucrânia em 2004 e 2005.

Mesmo naquela época, Washington estava bastante preocupado que este país pudesse se mover muito para dentro da órbita de Moscou e decidiu-se desencadear os habituais tumultos causados pelas ONGs habituais de Soros - profissional da subversão internacional - para mandar ao poder o presidente fantoche de plantão, Yushchenko neste caso, que eseguisse melhor as ordens dos poderes financistas globais.
A viagem de Obama à Ucrânia: fundos para laboratórios de armas químicas

Assim que o novo presidente ucraniano se instaurou no poder, iniciaram uma série de viagens do então jovem e desconhecido senador democrata de Illinois, Barack Obama, junto com seu colega republicano Richard Lugar.

Obama e Lugar foram enviados à Ucrânia por uma razão muito precisa, qual seja iniciar um programa conjunto entre o governo dos EUA e da Ucrânia para conduzir pesquisas científicas sobre armas biológicas.

A notícia desta viagem foi o jornal que sempre foi o porta-voz do verdadeiro poder oculto que domina em Washington, o Washington Post.

A história foi relatada no jornal com uma manchete de propaganda como "Os Estados Unidos ajudarão a Ucrânia a combater armas biológicas".

Na realidade, se você ler o artigo, entenderá que essa “ajuda” consistia em realizar atualizações de segurança de alguns institutos biológicos que tinham exatamente esse objetivo.

Esses laboratórios eram em parte um legado da Guerra Fria, mas a Washington não interessava de modo algum desmantelá-los.

Em vez disso, da parte da Casa Branca estavam interessados em apoiar, e praticamente comandar, o governo ucraniano por meio de recursos financeiros e científicos superiores na gestão desses laboratórios.

Os Estados Unidos, portanto, a partir desses anos, assumiram já o controle direto sobre o desenvolvimento e a pesquisa de armas químicas e bacteriológicas na Ucrânia.

Este país tornou-se então uma base para essas pesquisas que na verdade não tinham nenhuma finalidade "científica".

O objetivo era trabalhar em armas que pudessem ser usadas contra eventuais "inimigos" do estado profundo de Washington, e na época, então, o verdadeiro adversário desses ambientes era considerado a Rússia de Putin, que estava gradualmente tornando a colocar-se em pé depois do desastre dos anos 90.

O Pentágono coletou amostra de DNA dos russos

Nesse sentido, foi o próprio presidente russo que revelou que na Rússia em 2017 havia ONGs estrangeiras que estavam fazendo algo bastante inusitado. Essas ONGs já haviam iniciado, na época e em anos anteriores, a recolher amostras de DNA da população russa em todas as regiões do País. Essas associações não estavam interessadas de forma alguma em coletar amostras de outras populações eslavas presentes na Rússia, mas estavam interessadas única e exclusivamente em ter o DNA dos russos.

O Kremlin tomou conhecimento dessas atividades um tanto anômalas e suspeitas, e Putin na época emitiu uma declaração oficial.

“Você está ciente de que material biológico foi coletado em todo o país, de diferentes grupos étnicos e pessoas que vivem em diferentes regiões geográficas da Federação Russa? A questão é por que isso é feito? E isso é feito intencionalmente e profissionalmente."

Mesmo na Câmara alta do Parlamento russo, o Conselho Federal, perceberam que essa atividade não era nada comum e começaram a tratar do assunto oficialmente.
O então vice-presidente do Comitê de Segurança e Defesa do Conselho Federal, Franz Klintsevich, declarou publicamente que tudo isso sugeria que alguém estava pensando expressamente no cenário de estudar uma arma biológica que só poderia afetar os russos.

O senador russo explicou corretamente que grupos étnicos reagem de forma diferente ao contágio com agentes bacteriológicos e isso explica o motivo de tanto interesse em coletar única e exclusivamente amostras de DNA russas.

Era necessária uma arma bacteriológica sob medida, projetada para atingir e matar apenas a população russa.

A revelar então o mistério por ordem de quem aquelas ONGs estavam procedendo para coletar aquelas amostras foram exatamente os seus mandantes que não eram outros que, coincidentemente, os homens da aviação militar norte-americana.

A falar naquela ocasião foi um porta-voz da AETC, sigla que identifica o comando para o treinamento e a educação da força aérea americana.

A AETC especificou que se tratava apenas de amostras de DNA justificadas pela necessidade de realizar pesquisas sobre o sistema musculoesquelético humano.

Em Moscou, no entanto, eles não beberam porque o fato de que apenas e exclusivamente amostras de DNA da população russa foram coletadas e o fato de os militares estarem envolvidos levou a pensar que o objetivo real daquele programa era justamente criar um patógeno projetado apenas para prejudicar as populações de etnia russa.

Considerando a longa história de programas de estado profundo financiados por Washington para desenvolver armas biológicas, em muitos casos testados na própria  inconsciente população americana, a suspeita da Rússia é bem fundamentada.

A Ucrânia poderia, portanto, ser a chave para explicar o que aconteceu na Rússia em 2017, quando a Força Aérea dos EUA coletou partes do DNA russo, e o que aconteceu doze anos antes, quando Barack Obama visitou o país para garantir mais fundos para os laboratórios ucranianos que estavam envolvidos nesses programas de guerra química e bacteriológica. (Clique aqui para ler o artigo completo – em italiano)